domingo, 13 de janeiro de 2008

RELICÁRIO

Em cada mergulho,

A memória falha em algum ponto

As lembranças fogem...

as sensações, nunca.

O que faz sentido morre.

O que foi sentido é eterno.

Com as mãos feridas,

Ainda tento costurar tua pele à minha

Com um fio do que já passou.

O dia está cheio de naturezas mortas

E a verdade é fumaça:

Cor...

Forma...

Nada.